Apresentação

Eu sei que existem muitos blogs sobre Twilight, mas todos que eu conheço são extremados: ou Twilight é a primeira maravilha, tendo desbancado já as outras sete, ou é um lixo nuclear, cujo úúnico mérito é arder bem e sendo capaz de alimentar uma boa fogueira.
Este blog, portanto, se propõe a um meio-termo: a criticar algumas coisas, sim, mas, também, a encontrar aspectos positivos que merecem atenção e, até, alguma deferência.

Então, para estabelecer os pontos, sim, eu li os livros, e mais de uma vez. Se gostei? Muito! Mas não espere que eu inveje as descontroladas que arrancaram sangue dos pescoços na presença do ator que interpreta Edward; tampouco esperem que eu assine um daqueles blogs do tipo "porque nós odiamos twilight". Existe um meio termo em tudo isso, e é nele que estou.

Então, por tudo isso, mais um blog sobre Twilight!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Criticar com bom nível dá à crítica mais sentido

Penso que seja importante separar as coisas e que, sobretudo, ao
criticar algo, devamos preservar um mínimo de bom senso.
Uma das críticas mais descabeladas sobre Twilight é quando dizem que
tia Steph "escreveu um livro tão ruim" por ser mórmon e aí despejam uma
série de ataques aos mórmons em geral e a tia Steph, em particular.
Os apelos pessoais de péssimo nível e coerência nula continuam,
como, por exemplo, sobre ela não saber nada de sexo (também por culpa da
sua religião) e só ter tido intimidades com o esposo para gerar os
filhos.
Fala sério!!!!
Continuo batendo o pé: Twi não é a oitava maravilha, mas é uma
história psicologicamente muito rica, emocionalmente muito interessante
e instrutiva, até.
Tem suas falhas, é óbvio, mas isso não significa que seja inútil. A
propósito, livros perfeitos são muito raros. Leia um mais de quatro vezes, e
começará a perceber pequenas incoerências e coisinhas assim.
Tudo bem, tudo bem, Twi até pode abusar da conivência concedida
a autores estreantes, mas, ainda assim, vale a pena ser lido. E se fosse
um lixo total, a religião da autora deveria ser deixada fora disso.
As críticas mais ácidas que vi em relação a isso, giravam em torno
da insistência da autora de preservar seus protagonistas de intercâmbios
sexuais até a hora do casamento.
Querem saber? Eu achei bastante original e interessante. Tudo bem
não ser a opção da maioria, mas, sim, é uma opção. E por que não? Se o
romance é dela, ela põe ou não põe os personagens nos "finalmentes"
quanto, como e se ela quiser.

Critiquem, meus amigos, mas conservem o respeito, a classe e a
coerência.

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